Eu sei, sei que você estão vendo textos sobre a GERAÇÃO CONTATINHO a torto e a direito por aí, e sim eu me identifico com ele. Mas agora, quero te contar uma outra versão. A versão em que a geração contatinho sou eu.
Sim, eu tive minha fase de contatinhos, e pegar geral ate por que eu sou solteira e adorava essa vida. Até que um dia, eu parei pra reparar o que era todas aqueles nomes na minha agenda. Eu me perguntei sobre todos, e todos vieram com a mesma resposta: SÓ MAIS UM! Só mais um, que eu fiquei em tal balada que foi só por atração, trocamos telefones e no outro dia o mesmo clichê de porteiro, bom dia, boa tarde e boa noite. Mas nunca o verdadeiro: E aí, como seu dia?
Depois da balada eu sentia um tal vazio sim, de no final da noite não ter ninguém comigo realmente. Mas achava que era só ressaca de pós-balada. Mas não, era o meu eu gritando, VOCÊ NÃO SE ADÉQUA A ESSE TIPO DE COISA. Até que, eu decidi me ouvir.
Ouvir e pensar em que todos os relacionamentos que teoricamente deram certo, duraram. Eu digo teoricamente, por que relacionamento bom, é relacionamento que você tem experiência com ele. Não quero ter experiência toda sexta, sábado e domingo. Relacionamento bom, foi aquele que eu senti conexão com a pessoa no jeito de falar, no modo de olhar e agir, no modo como ela me tocava e sim eu me apaixonar pela essência dela.
E foi ai que que percebi, todos os meus possíveis contatinhos, isso envolve, tinder, balada e tudo que envolva rede social, NENHUM sobrou pra contar história. Absolutamente ninguém.
Percebi que eu gosto do olho no olho, toques, modo de falar, modo de agir, eu não queria mais me adequar a uma geração vazia e superficial que só quer alimentar o ego de ter muitas(os) e de suprir a falta de outro contatinhos que apenas no WhatsApp fez falta, e não na minha vida.
Então, adeus contatinhos.
Assinado
Juliana Cristina.
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